quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desencanto

Poderia jurar que era amor, assim recíproco
Aquilo que me deu, jamais tive
Agora na saudade, minha companheira de vida
Seus passos tomam outros rumos que não os meus
Amor? No se, sim e no não
Mas em suas diversas formas
É puro amor
Que se acaba e renasce assim como o senhor sol.
Na noite que um dia me amou,
No bom dia do seu sorriso de menino
Já existia uma incerteza certa de se achar
Que parte junto à sua insensatez pela escuridão,
Rumo ao encontro de si mesmo.
Ah você!
Já não mais compartilha, meu bem
E lhe digo ainda: que se bem quisesse,
Seria só sua
Pro que der e vier
Corpo por corpo, por um instante de segundo pra sempre no meu presente
Até que se acabasse a chama
Desse amor que só adormece
Para um dia despertar quando lhe encontrar em outro continente.

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